Thiago
Tavares de Almeida

Thiago Tavares, artista de nacionalidade brasileira e portuguesa, nascido em 1978, formou-se na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 2010. Desde 1999 vem realizando exposições individuais e coletivas no Brasil e no Exterior. Recém-formado desenvolvido o movimento Morfos. Se morfos (ou morfos), liga-se a ideia de forma, num segundo momento, a personagem de Morfeu, o deus do sono e os sonhos que é um “criador de formas”. De fato, nos deparamos com esse ambiente onírico, em que não visualizamos os detalhes, mas experimentamos uma presença de figuras, de corpos, de situações, de pura sensação. As pinturas de Thiago nas posições na memória, um momento que antecederam a construção do conceito, as nossas imagens profundas, de nossas corretas figuras de um momento de abertura. A pintura, nesse sentido, a apontar para a impossibilidade, para o engano que pode ocorrer durante uma construção de imprensa, promover e demonstrar a necessidade de uma abertura para o ato de significação, criando um lugar propício a múltiplas interpretações,Desde então, o artista transita entre a arte de rua e a formação clássica da pintura desenvolve uma técnica original, ao mesmo tempo que usa de uma economia formal, enriquecida pelo ritmo, pela musicalidade do gesto. Isto se evidencia na rapidez dos movimentos do pincel, na riqueza da mistura de cores, na composição das pinturas.Thiago Tavares, capoeirista há vinte anos, dedica sua nova série à valorização da ancestralidade brasileira. A arte da capoeira simbolizou a luta de resistência de um povo escravizado, marginalizado e sofrido. Em sua criação e no decorrer de sua história, todo o envolvimento com a malandragem, musicalidade, oralidade, uma história rica e desconhecida até mesmo pelo seu país de origem. Nesse trabalho monocromático, retrata personagens, momentos e um pouco da filosofia e religiosidade em torno da capoeira.Atualmente, além das pinturas, suas instalações, murais, objetos, esculturas, gravuras, mobiliário, intervenções e cenografias.Seu trabalho visa a democratização de ambientes artísticos e estimula o senso crítico de um público plural. Hoje também busca através da arte a valorização e o conhecimento sobre a nossa ancestralidade.O artista mantém atelier na Fábrica Bhering, na zona portuária do Rio de Janeiro, produz pinturas, instalações, murais, objetos, escultura, gravura, mobiliário, intervenções e cenografias.